Pega na mentira. Vinda dos médicos estrangeiros
Messias Gonçalves: “A classe médica sempre se aproveitou da
condição de escassez de médicos no Brasil, principalmente nas cidades
mais distantes das capitais e principalmente das regiões Norte e
Nordeste, para colocar os governos contra as paredes e deitarem e
rolarem sem a mínima preocupação com os desassistidos. Para que os seus
leitores tenham uma idéia da gravidade do problema, somente nas regiões
Sul e Sudeste do Brasil, estão concentrados cerca de 74% dos médicos
existentes no País.Foi então que a presidenta Dilma Rousseff determinou
aos seus ministros da educação e da saúde, que encontrassem uma solução
para esse que é dos maiores gargalos de uma administração. Está indo
pelo caminho mais prudente. Buscar médicos aonde realmente tem e querem
trabalhar, além de praticarem a melhor medicina básica do mundo. Médicos
cubanos, brasileiros que foram pra lá estudarem e médicos de outros
países que queiram vir.
Só foi o governo anunciar a sua decisão que começou o chora-chora.
Estão vendo que perderão o poder de barganha. Agora querem passar para a
população que não é necessário importar médicos porque aqui tem de
sobra. MENTIRA. O que precisa é concurso e carreira. Outra MENTIRA. Os
seus leitores são testemunhas de que praticamente todas as prefeituras
vêm realizando concursos e eles renunciam o cargo depois que assumem,
mesmo sabendo das condições que estava escrita nos editais. Que os
hospitais das cidades distantes não oferecem as condições para
desenvolverem as suas atividades. Mais uma MENTIRA. Pois os hospitais
não servem para trabalhar 40 horas semanais, mas, para darem plantões de
12 horas, esses mesmos hospitais servem? Com esses plantões, tem
médicos tirando algo em torno de quarenta mil reais por mês, só com
plantões.
Outra grande mentira é o idioma. Que a maioria dos médicos que poderão
vir não saberão se comunicar. E os médicos da Cruz Vermelha, os que
integram os programas como os médicos sem fronteira? Portanto que cada
um dos seus leitores tire as suas conclusões.”
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