quinta-feira, 7 de março de 2013

André: estão fazendo um julgamento precipitado do Pastor Marcos Feliciano


Logo após a suspensão da eleição que definiria a nova Presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), o líder da bancada do PSC – deputado federal André Moura – pronunciou-se na Câmara de Deputados em defesa da escolha do Partido pelo nome do Pastor Marcos Feliciano (PSC/SP). Segundo o parlamentar sergipano, não se pode julgar antecipadamente Marcos Felciano, pois o compromisso que o deputado assumiu com a bancada da sigla foi de realizar um trabalho transparente e democrático.
O líder do PSC afirmou que a candidatura de Feliciano não será retirada para atender aos apelos dos militantes ligados à bandeira de direitos humanos. “Está mantida a candidatura do deputado Marco Feliciano. É uma decisão da bancada, do partido. Ele é de nossa inteira confiança. Ele está sendo julgado de forma antecipada. O fato de ele defender determinadas bandeiras não significa que ele, como presidente da comissão, vá trabalhar de forma tendenciosa”, enfatizou.
De acordo com o líder do PSC, o acordo entre os líderes da Casa precisa ser respeitado, não podendo abrir precedentes, já que, segundo ele, foi o próprio partido do deputado Domingos Dutra (PT/MA) – integrante da reinvindicação – que tinha o direito de optar e escolher a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, porém abdicou em favor da Comissão de Relação Exteriores.
Presidente da Câmara condena protestos
Logo após o debate, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), presidente da Câmara dos Deputados, criticou a forma como os militantes de direitos humanos e os parlamentares que são contra a indicação de Marcos Feliciano impediram a eleição do novo dirigente do colegiado. “O que aconteceu com a Comissão de Direitos Humanos e Minoria não honra esta casa, esta Casa precisa primar pela ordem, pelo respeito e, sobretudo, pelo processo democrático”, afirmou.
Henrique Alves anunciou que a votação será realizada nesta quinta-feira, 07, às 9h. “Faço um apelo aos senhores que forem contra: se ausentem, votem pelo ‘não’ ou até mesmo se retirem da Comissão, mas cumpram com os seus deveres regimentais”,  finalizou.
Por Adler Berbert

Fonte:Faxaju.com.br

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