Logo
após a suspensão da eleição que definiria a nova Presidência da
Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), o líder da bancada do
PSC – deputado federal André Moura – pronunciou-se na Câmara de
Deputados em defesa da escolha do Partido pelo nome do Pastor Marcos
Feliciano (PSC/SP). Segundo o parlamentar sergipano, não se pode julgar
antecipadamente Marcos Felciano, pois o compromisso que o deputado
assumiu com a bancada da sigla foi de realizar um trabalho transparente e
democrático.
O
líder do PSC afirmou que a candidatura de Feliciano não será retirada
para atender aos apelos dos militantes ligados à bandeira de direitos
humanos. “Está mantida a candidatura do deputado Marco Feliciano. É uma
decisão da bancada, do partido. Ele é de nossa inteira confiança. Ele
está sendo julgado de forma antecipada. O fato de ele defender
determinadas bandeiras não significa que ele, como presidente da
comissão, vá trabalhar de forma tendenciosa”, enfatizou.
De
acordo com o líder do PSC, o acordo entre os líderes da Casa precisa
ser respeitado, não podendo abrir precedentes, já que, segundo ele, foi o
próprio partido do deputado Domingos Dutra (PT/MA) – integrante da
reinvindicação – que tinha o direito de optar e escolher a Comissão de
Direitos Humanos e Minorias, porém abdicou em favor da Comissão de
Relação Exteriores.
Presidente da Câmara condena protestos
Logo
após o debate, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), presidente da Câmara
dos Deputados, criticou a forma como os militantes de direitos humanos e
os parlamentares que são contra a indicação de Marcos Feliciano
impediram a eleição do novo dirigente do colegiado. “O que aconteceu com
a Comissão de Direitos Humanos e Minoria não honra esta casa, esta Casa
precisa primar pela ordem, pelo respeito e, sobretudo, pelo processo
democrático”, afirmou.
Henrique
Alves anunciou que a votação será realizada nesta quinta-feira, 07, às
9h. “Faço um apelo aos senhores que forem contra: se ausentem, votem
pelo ‘não’ ou até mesmo se retirem da Comissão, mas cumpram com os seus
deveres regimentais”, finalizou.
Por Adler Berbert
Fonte:Faxaju.com.br
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