Um policial militar lotado no 8º Batalhão (8º BPM) irá responder a sindicância a ser aberta pela Corregedoria da Polícia Militar, acusado de ter dado voz de prisão contra dois funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O incidente deu-se por volta das 16h da última segunda-feira após um acidente ocorrido na esquina das ruas São Cristóvão e Dom Bosco, no bairro Getúlio Vargas, após um acidente que envolveu duas motos.
No choque, um outro soldado da PM ficou ferido e era atendido por uma equipe de socorristas. Durante o atendimento, um grupo de policiais fardados chegou ao local para acompanhar os trabalhos. A coordenadora geral do Samu Aracaju, Ivana Mendonça, disse que a confusão começou quando o militar fardado apelou para que o colega fosse levado ao Hospital de Urgência João Alves Filho (Huse).
“Como não se tratava de caso grave, pois o paciente tinha suspeitas de fratura na clavícula, a central de regulação indicou que ele fosse levado ao Hospital Nestor Piva, que pode atender bem a esses casos. Mas o policial não aceitou e começou a discutir com a equipe, estava apenas cumprindo normas”, disse ela, acrescentando que, em dado momento, o PM deu voz de prisão e ameaçou algemar os dois socorristas. A situação foi contornada por populares, assessores jurídicos da Prefeitura e soldados do Corpo de Bombeiros, que confirmaram a ordem da central do Samu e levaram o paciente para o Nestor Piva.
A coordenação geral do serviço prestou um boletim de ocorrência e encaminhou um relatório detalhado do caso à Corregedoria da PM. Uma cópia do documento também foi entregue ao gabinete do secretário da Segurança Pública, Kércio Silva Pinto. O comando da corporação deve pronunciar-se hoje sobre o assunto. (GD)
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